4 Dicas para você desenvolver o amor-próprio

Se buscarmos pelo termo amor-próprio e autoestima no Google, iremos encontrar uma enorme variedade de resultados. 

O interesse pela busca por técnicas para desenvolver o amor-próprio está se tornando cada vez mais frequente, mas não apenas desenvolver este amor por si mesmo, muitos ainda possuem dificuldades em encontrar formas de não perdê-lo. 

No vídeo “Como desenvolver o amor próprio | Monja Coen responde | Zen Budismo” a Monja Coen nos traz, com muito afeto, algumas reflexões importantes sobre o tema, e por isso resolvemos criar esse artigo em que iremos compartilhar 4 dicas para você desenvolver o amor-próprio.

https://www.youtube.com/watch?v=4hITKU4pthM

1 – Questionar de Onde Vem a Baixa Autoestima

As pessoas vivem procurando as respostas de perguntas que não foram feitas, esperando que uma dose de conhecimento transcendental simplesmente apareça. 

Porém, para entender o porquê eu tenho uma baixa estima, perguntas devem ser feitas para que eu comece uma jornada de autoconhecimento.

Essas perguntas não podem ser superficiais, e precisam te levar a refletir sobre as suas bases e estruturas familiares, culturais e educacionais.

Por exemplo, entender como foi a gestação ou até mesmo, os cuidados recebidos na infância são bons pontos de partida, já que existem uma enorme quantidade de fatos que acontecem na vida de uma criança que deixam marcas profundas.

Existem fortes indícios que mostram como as crianças que recebem mais proteção e carinho na fase de crescimento e desenvolvimento carregam essas marcas de forma consciente ou inconsciente. Se tornando adultos mais confiantes que valorizam mais suas qualidades e prestam menos atenção aos seus defeitos.

2 – O que é Bom em Mim?

Questionar quais são as minhas qualidades é o começo de um extenso processo de autoconhecimento e autocura.

É importante lembrarmos de que cada ser humano é único, e é impossível sermos iguais. Diante disso, é de se imaginar que a comparação só traz um desgaste, sem levar a resultados positivos para um indivíduo “não-perfeito”.

Se você não sabe por onde começar a desenvolver o amor-próprio, faça algumas perguntas e se permita refletir sobre suas respostas.

• O que eu faço que me beneficia?
• O que eu faço que beneficia a vida de outras pessoas ao meu redor?
• Quais são os meus pontos fortes?

Quando sinto que sou ‘menos’ do que outra pessoa, na realidade estou apenas comparando, e vamos falar mais sobre isso no próximo tópico.

3 – Observar Mais e Julgar Menos Ajuda Desenvolver o Amor-próprio

Quando conseguimos deixar de lado a prática da comparação, passamos a nos tornar observadores das situações, deixando de lado todo tipo de julgamento sobre mim e os outros.

A comparação é basicamente uma forma bastante cruel de julgamento, já que cada pessoa tem suas características únicas e não deveria pensar que o seu jeito de ser é “errado”. 

Afinal, quem define o que é certo ou errado? 

Se você estiver em um grupo que não te aceita, você pode:

• Questionar quais são as causas e condições para que esse grupo não goste de você;
• Procurar outros grupos que te aceitam do jeito que você é.

Você é o resultado de todas as experiências que viveu, e apenas você sabe o que passou e como as marcas da vida te moldaram.

“Você é quem você é! Resultado de todas essas experiências, inclusive da ancestralidade que faz com que você seja quem você é neste momento e perceba que é perfeita(o) como é… Que ao mesmo tempo está em transformação e que pode ser cada vez melhor. É só isto, não é mais do que isto. Eu tenho jeito, porque eu sou ser humano e o ser humano tem infinitas possibilidades. Aprecie a sua vida.”

4 – Vivemos em Constante Transformação

Estamos em constante transformação desde que a nossa primeira célula passou a existir, e podemos focar em viver no momento presente para que seja possível se desprender de dores passadas ou ansiedades de um futuro que ainda não aconteceu.

Entender que as transformações e mudanças fazem parte do ciclo da vida pode trazer um diferente significado aos nossos dias. 

Está tudo bem mudar, e está tudo bem se você for diferente de determinados padrões que foram estabelecidos sem incluir a diversidade de milhões de indivíduos diferentes. 

Os seres humanos têm infinitas possibilidades, e você pode apreciar a vida com maior leveza e reconhecer o seu valor quando questionar o que te foi ensinado.

Uma vez que você se permitir, poderá iniciar uma jornada única de autocuidado e desenvolver seu amor-próprio.

Para te auxiliar nesse caminho, nós preparamos o artigo:

O que é autoconhecimento? Sócrates – Conhece-te a ti mesmo.

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