Dicas | Formas de Empatia

7 Formas de Empatia para colocar em prática hoje

Publicado em: janeiro 23, 2022 | Por: Meu Retiro

Sumário

Já vimos aqui em nossa revista, que existem três tipos de empatia: a compassiva, a emocional e a cognitiva. Mas você sabia que existem Formas de Empatia?

Sim, a empatia não se apresenta sempre do mesmo modo.

Existem diferentes Formas de Empatia em nosso dia-a-dia, atitudes que temos e que nem sempre relacionamos como algo empático, mas que, na verdade, é.

Por exemplo, quando você deixa aquela pessoa que está carregando poucos itens passar na sua frente na fila do supermercado, pois você está com mais compras e sem pressa. Isso é uma gentileza, mas é também empatia pura, afinal você se colocou no lugar daquela pessoa, sentiu o que ela pode estar sentindo e tomou ação para resolver.

Outro exemplo é quando alguém vem te contar sobre o término de um relacionamento e você ouve com atenção, tenta consolar e acolher aquela pessoa. Mais um caso de empatia.

Pessoas empáticas são pessoas generosas e harmoniosas que conhecem melhor a si mesmas e o mundo externo, por isso administram melhor seus sentimentos e reações perante o próximo, cultivando uma vida mais amorosa e repleta de bem-estar.

Listamos a seguir algumas Formas de Empatia para que você as reconheça em seu comportamento, ou mesmo para que contemple a ideia de inseri-las em seu dia-a-dia.

formas de empatia

Crédito: Rawpixel | Fonte: Envato Elements

7 Formas De Empatia para o cotidiano

Como já falamos aqui na revista, basicamente ter empatia é “colocar-se no lugar do outro”, e isso pode acontecer de muitas formas, em muito meios e situações. Vejamos a seguir Formas de Empatia que podem ser aplicadas em nossas relações cotidianas.

Autoconhecimento

A empatia é fundamental para o nosso autoconhecimento e vice-versa. Um alimenta o outro.

Quanto mais você segue pelo caminho da empatia, mais irá conhecer diferentes universos, pontos de vista e possibilidades, o que fará com que você se conheça melhor e se torne mais capaz de reconhecer as diferenças entre você e o próximo, fazendo da empatia algo ainda mais natural em seus dias. 

Ouvir as outras pessoas

A primeira coisa antes de conseguir se colocar no lugar do outro, é saber ouvi-lo por completo, com atenção e sem julgamento. Ouça as pessoas sem interrompe-las ou apressa-las.

A escuta é uma Forma de Empatia quando feita com atenção, sem interrupções – em silêncio aguardando sua hora de falar, e sem querer ser protagonista da situação – contando algo que aconteceu conosco na mesma situação, por exemplo.

Assuma o hábito de ouvir as pessoas para poder compreende-las. Muitas vezes, é só isso que o próximo realmente precisa.

Prestar atenção na linguagem corporal

Você lembra daquele livro, “O Corpo Fala”? Esse é um clássico sobre comunicação não verbal que pode servir de base para essa Forma de Empatia.

A linguagem corporal faz parte do processo de comunicação. Quando vamos acolher ou ouvir alguém, nosso corpo também deve comunicar isso.

Um olhar tenro, um abraço caloroso, um segurar de mãos que transmite segurança, olhos nos olhos, um sorriso de concordância e tantos outros gestos que fazemos muitas vezes sem pensar, são formas de se comunicar não verbalmente, e Formas de Empatia que executamos sem nem precisar abrir a boca.

Estar presente e verdadeiramente se interessar pelo outro

No processo de escuta, é importante estar presente e demonstrar real interesse pelo outro, e ao que ele tem a dizer.

Que tal, por exemplo, substituir os conselhos por fazer perguntas para tentar compreender melhor a posição do outro?

Estar focado no próximo, sem distrações, e demonstrar interesse com interações, são ações empáticas.

Pergunte, interaja, não tenha medo de demonstrar seu interesse pela outra parte. Essa atenção fortalece os laços de confiança e solidifica as conexões.

Na dúvida sobre como se comunicar? Confira nosso artigo e saiba mais sobre a comunicação não-violenta.

Entender Os sentimentos e motivações

Em diversas situações, tentamos usar a razão para compreender o outro, porém em algumas delas é importante darmos uma maior atenção aos sentimentos.

Devemos nos questionar que tipo de sentimentos levaram a pessoa a agir/pensar daquele jeito. Se já sentimos algo parecido antes, e se isso nos levaria ao mesmo ponto em que aquela pessoa está agora.

Tentar compreender o sentimento do próximo é pura empatia, é colocar-se completamente no lugar do outro.

Não julgar – nem a si mesmo, nem o próximo

Por medo do julgamento alheio que muitas pessoas não conseguem se expressar corretamente ou se conectar com outras.

É natural, o tempo todo estarmos julgando – os outros e a nós mesmos – mas é importante nos livrarmos desse tipo de pensamento.

Uma primeira atitude para isso é questionar as verdades que criamos em nossa cabeça. 

Todo julgamento parte de uma ideia que criamos, as quais muitas vezes nem condizem a realidade. Ele também pode partir de algum preconceito que carregamos e que precisa ser revisto.

No processo empático não podemos permitir que nossos valores e verdades sejam impeditivos para compreender o próximo.

formas de empatia

Crédito: Seventyfourimages | Fonte: Envato Elements

Respeite a individualidade

A partir do momento que não estamos mais agarrados a nossos valores e verdades pessoais para compreender o próximo, damos um passo a outro estágio que é o de compreender a individualidade.

Cada pessoa enxerga o mundo de forma diferente. Sua história, background, realidade, etc, apresentam elementos que fazem com que aquela pessoa seja única, assim como sua visão de mundo.

Se empatia é colocar-se no lugar do outro, é preciso respeitar o outro como ser único, para então compreender qual sua posição. É importante tentar entender mesmo não concordando.

O respeito ao diverso e ao diferente é uma das coisas mais importantes que podemos ter.

Percebe como a empatia é poderosa e se apresenta de diversas formas?

Para abrir ainda mais sua cabeça sobre o tema, deixamos aqui um TedxTalks bem interessante da Tati Fukamati.

Bióloga, especialista em empatia, sustentabilidade e inovação social e pós-graduada em Neurociência e Psicologia Aplicada, Tati é a idealizadora do projeto A Revolução da Empatia.

Ela acredita que a empatia consegue tornar o mundo mais conectado, colaborativo, sustentável, justo e pacífico e não tem medido esforços para espalhar essa ideia para cada vez mais gente.

Confira abaixo:

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