Sumário
Você sente insegurança ou timidez na frente de outras pessoas? Já parou para questionar de onde vem esses sentimentos negativos?
Nos deparamos com a pergunta “Como fazer que as pessoas gostem de mim?” no 6º colocado entre os tópicos mais procurados do Google no Brasil, e por isso resolvemos criar esse artigo para trazer algumas reflexões sobre a autoestima e autoconhecimento.
Construir a Vida em Busca de uma Perfeição Inalcançável
Como disse a Beyoncé em uma de suas músicas, a perfeição é uma doença da nação e são as almas que precisam de cirurgia.
Em outras palavras, podemos entender que a perfeição não existe, foi apenas algo inventado para colocar as pessoas em caixinhas, ignorando completamente a diversidade que existe em cada ser.
Cada pessoa é um universo cheio dos mais diversos mundos.
Somos únicos e essa é uma das coisas mais importantes que deveríamos aprender desde crianças.
Quando nos comparamos, deixamos nossa singularidade de lado e sentimos uma frustração enorme sobre a pressão de não ser a cópia de uma pessoa ideal.
Mas no final das contas, as nossas referências também são imperfeitas, e isso não deve ser um problema: Está tudo bem.
Não precisamos nos decepcionar ao ver a “pessoa perfeita” cometendo erros, pois a expectativa criada em cima de uma pessoa específica não pertence a ela, mas a quem se frustrou por criar esse tanto de expectativa em cima do outro.
O Tempo e Cultura Afetam o que é Considerado Bom ou Ruim
Vivemos em uma era que transforma cada vez mais as pessoas e outras formas de vida em mercadorias, onde só podemos admirar o padrão de beleza definido pelas redes sociais e, deixar de lado ou até mesmo cancelar as “diversidades fora do padrão”.
A cultura do cancelamento é algo recente – uma das desvantagens do avanço da tecnologia – e nós podemos resistir a isso quando reconhecemos que o nosso valor é único e apenas nosso.
Quando celebramos nossas imperfeições, respeitamos as falhas e erros, nos damos a chance de evoluir e aprender com isso.
A Rita Von Hunty disse a seguinte frase no vídeo “A Perfeição Inalcançável”: A perfeição é um substantivo neurótico e muito pouco bem-vindo na vida de pessoas mais felizes.
Já parou por um momento para refletir de onde vem suas inseguranças?
Quais são os sentimentos bons ou ruins dentro de você, sobre você?
Afinal, a Perfeição Existe?
E se pararmos para pensar que a perfeição é uma invenção, mas o normal é real e existe como mais uma regra?
Você já procurou saber o que é o normal? Não existe nenhuma definição dessa palavra que define o normal como o correto.
Na realidade, o normal é apenas aquilo que é frequente.
Como vivemos em constante evolução, o que foi considerado normal há 20, 30, 100 anos, pode não fazer o menor sentido para a nossa geração, nos dias atuais.
E é sobre isso, vivemos em constantes mudanças, onde reconstruímos e criamos todas as bases da nossa sociedade diariamente.
Por que nós não podemos então, mudar esse normal/frequente da cultura de cancelamento dos erros e imperfeições para uma cultura que valorize suas diversidades?
Para começarmos a mudar o que é frequente, cada um deve fazer a sua parte: Ame quem você é, cada detalhe do seu corpo e da sua singularidade!
O amor é uma das maiores armas contra as opressões, e se você está em um meio onde não é aceito, ou que as pessoas do seu convívio não reconhecem o seu valor, procure conhecer outras pessoas menos “normais”.
Pessoas que não lhe julgam pelas suas imperfeições podem agregar muito mais e deixar a vida mais leve. Mas o principal ponto aqui é: Não seja o seu próprio julgador em uma busca por uma perfeição que sequer existe.
No próximo artigo, iremos te trazer 4 dicas para você desenvolver o amor-próprio na sua vida!
Comentários