Sumário
Existem diversas abordagens dentro das terapias de conversação, cada uma com características próprias e métodos específicos. Algumas das mais conhecidas são a Terapia Cognitivo-Comportamental, que foca na mudança de padrões negativos de pensamento e comportamento; a Psicanálise, desenvolvida por Freud, que busca explorar os conteúdos inconscientes; e a Terapia Gestalt, que enfatiza a consciência do momento presente. Entre essas variadas opções está a Terapia Existencial, uma abordagem que explora profundamente questões relacionadas ao sentido da vida, à liberdade, responsabilidade pessoal e à própria existência humana.
Embora não seja diretamente derivada das linhas freudianas ou junguianas, compartilha com elas a profundidade da investigação sobre o significado e a experiência humana. Fundamentada na filosofia existencialista, essa terapia convida a pessoa a refletir sobre sua própria vida, suas escolhas e o impacto dessas decisões no seu bem-estar emocional e psicológico.
Vamos conhecer melhor essa prática? A seguir damos um panorama geral sobre este assunto, para que avalie o quanto essa prática ressoa com você.
Quais são as bases teóricas da Terapia Existencial?
As bases teóricas da Terapia Existencial estão enraizadas principalmente na filosofia existencialista, com influências diretas de pensadores como Søren Kierkegaard, Friedrich Nietzsche, Jean-Paul Sartre e Martin Heidegger. Esses filósofos investigaram profundamente questões sobre liberdade, responsabilidade, autenticidade, angústia existencial e sentido da vida, que se tornaram centrais para a prática terapêutica existencial.
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Existe diferença entre Terapia Existencial e Existencial-Humanista?
Sim, embora relacionadas, há uma sutil diferença entre essas abordagens. A Terapia Existencial pura foca diretamente nas questões existenciais fundamentais, como a ansiedade perante a morte, liberdade, isolamento e ausência de sentido na vida. Já a terapia existencial-humanista incorpora esses temas existenciais, mas enfatiza também o potencial humano, a busca por autoatualização e o desenvolvimento pleno das capacidades pessoais. Ambas são complementares e frequentemente se entrelaçam na prática clínica.
Como funciona uma sessão de Terapia Existencial?
Uma sessão de Terapia Existencial é geralmente um espaço aberto e seguro, onde o terapeuta encoraja o cliente a expressar livremente seus pensamentos e sentimentos mais profundos. Diferentemente de abordagens terapêuticas mais diretivas, o terapeuta existencial não fornece respostas prontas, mas guia o indivíduo na exploração de suas próprias questões existenciais, auxiliando-o a reconhecer suas escolhas, assumir responsabilidades e construir uma vida mais autêntica e satisfatória.
Abaixo, a psicóloga Letícia Lira de Souza complementa essa explicação, acrescentando mais algumas informações importantes sobre como funciona a Terapia Existencial:
Quem pode se beneficiar da Terapia Existencial e como ela pode me ajudar?
A Terapia Existencial é especialmente benéfica para pessoas que enfrentam desafios emocionais profundos, como crises existenciais, sensação de vazio existencial, perda de sentido na vida, solidão profunda ou ansiedade frente a grandes decisões e mudanças. Ela pode ajudar você a compreender melhor as raízes do seu sofrimento, permitindo explorar aspectos fundamentais da sua existência, como propósito, identidade e autenticidade. Além disso, oferece ferramentas para enfrentar momentos de transição importantes, ressignificar experiências negativas e construir um caminho mais coerente e significativo. Em resumo, essa terapia é ideal para quem deseja alcançar uma vida mais consciente, autêntica e satisfatória, alinhada aos seus valores mais profundos.
Qual o diferencial da Terapia Existencial comparada a outras terapias de conversa?
O grande diferencial da terapia existencial está no seu foco profundo em questões relacionadas à existência humana, significado pessoal e liberdade de escolha. Diferentemente de abordagens que priorizam apenas mudanças comportamentais ou resolução de sintomas específicos, a terapia existencial promove um entendimento mais profundo das questões que geram sofrimento emocional, possibilitando transformações mais duradouras e significativas.
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