Sumário
Agora que nós já falamos sobre o que é e como funciona a prática havaiana Ho’oponopono, iremos nos aprofundar sobre os efeitos positivos desses mantras que auxiliam as pessoas a praticarem a autocura.
Nesse artigo vamos falar sobre o trabalho do Dr. Hew Len, que aplicou essa técnica em um hospital com pessoas que eram consideradas uma ameaça aos funcionários, e até mesmo, para elas mesmas.
Ho’oponopono Curou e Permitiu a Reintegração de Pessoas Consideradas um Perigo para a Sociedade
Essa história começa em um hospital estadual do Havaí, onde havia uma ala de criminosos com doenças psíquicas que, até então, eram incuráveis.
Essas pessoas viviam algemadas, presas em camisas de força ou sedadas porque eram considerados uma ameaça para funcionários e a si mesmas, e a rotatividade e o absenteísmo de médicos e enfermeiros eram muito altos, até que um médico chamado Ihaleakala Hew Len foi convidado a trabalhar no local.
Durante 3 anos, ele aplicou a técnica do Ho’oponopono nesses indivíduos. E o resultado? A ala acabou sendo fechada por falta de pacientes.
Eles se curaram e foram reintegrados à sociedade, sem que o Dr. Hew Len tenha atendido pessoalmente um paciente sequer.
Essa técnica havaiana e tradição antiga indígena passada de geração a geração, já mudou a vida de muita gente, e vamos compartilhar com você algumas reflexões do Dr. Hew Len.
5 Reflexões Sobre Ho’oponopono do Dr. Hew Len
Na entrevista legendada disponibilizada no YouTube, o Dr. Hew Len nos traz algumas reflexões bastantes profundas sobre a técnica e seu trabalho, e resolvemos compartilhar algumas dessas mensagens com você. Assista ao vídeo abaixo:
Poor Soul – Shakespeare
No começo da entrevista ele menciona o soneto 146 de Shakespeare, em que o termo “poor soul” (alma pobre) passa uma ideia básica de que as tragédias que existem em nossas vidas acontecem porque nós não procuramos enxergar qual é a origem dos problemas.
Nessa lógica, as tragédias sempre se repetem diversas vezes por não sabermos sua origem.
Para encontrar a origem desses problemas, precisamos olhar para dentro de nós mesmos, e fazer o seguinte questionamento: “O que está acontecendo comigo, que estou criando essas experiências?”
Nós vemos o mundo através de informações que estão armazenadas em nossas cabeças, e esses “bancos de dados” podem ser alterados, ou até mesmo, apagados.
Quando entendemos que somos movidos pelas informações da mente e aplicamos a técnica de Ho’oponopono, podemos fazer uma limpeza dentro do subconsciente para questionar quais dessas informações estão criando as nossas experiências com o mundo externo.
Shakespeare já dizia “O pecado ou a ordem está na alma”.
Como Apagar as Informações em Nossa Mente?
A primeira pergunta para conseguir mudar a nossa forma de ver o mundo é “Quem sou eu?”.
Quando paro para pensar se as minhas vontades são realmente minhas – e não fruto de uma informação que está profundamente enraizada na mente – posso mudar minha relação com elas.
Quando digo “te amo” e “obrigado” para um sentimento de raiva, por exemplo, significa que agradeço por reconhecer sua origem e me proporcionar uma oportunidade de me libertar.
Não precisamos ter medo de abrir as portas dos lugares mais obscuros de nosso subconsciente, pois a partir disso, iremos encontrar a origem de muitos problemas que pareciam não ter soluções ou que sequer sabíamos de sua existência, mas que vinham nos afetando.
É normal termos medo, e até mesmo, questionarmos sobre como irá ficar a nossa vida se apagarmos essas informações que nos definem, mas quando permitimos que essa limpeza traga um “vazio” na mente, podemos nos conectar com quem realmente somos, encontrando a inspiração e a clareza de criar as próprias informações ao invés de apenas reproduzir dados antigos que estiveram presos em nossas cabeças.
Escolhas de Ser ou não Ser
Na entrevista, quando o assunto de livre arbítrio surge, o Dr. Hew Len aponta que essa liberdade não existe, porém, temos poder de escolha para sermos (ou não) livres dessas informações em nossa cabeça.
Em outras palavras, eu posso optar por escolher quais informações da minha mente irão me guiar durante os dias: As inspirações (vida) ou as memórias (que estão mortas).
A paz começa comigo. A limpeza começa quando digo o mantra “Sinto muito, por favor me perdoe por seja lá qual informação ainda está funcionando em mim que preciso corrigir”, e então, quando reconhecer qual é essa informação, dizer “Eu te amo, obrigado por mais uma chance de te deixar partir, de forma que eu possa ser livre”
As informações que estão em mim influenciam diretamente nas minhas atitudes. O propósito da limpeza é liberar essas informações que não me pertencem em um processo de autoconhecimento e de autocura.
Deixe essas informações irem embora e haverá espaço para a inspiração de coisas que você nem imagina.
Quando nos Preocupamos com a Nossa Cura, Afetamos quem Estiver ao Redor
Na entrevista, o Dr. Hew Len defendeu a ideia de que ele não curou ninguém, apenas focou em se cuidar, reconhecer e reorganizar suas memórias, e as pessoas que receberam o tratamento se beneficiaram desse processo ao aplicar a técnica nelas mesmas.
Todos nós compartilhamos memórias, e quando nos libertamos das informações que nos aprisionamos, ficamos livres em muitos sentidos.
Livres para podermos ouvir e encontrar nossas memórias, e então, reconhecer o que está acontecendo no meu interior.
O universo não tem interesse em salvar ninguém, e sim que sejamos 100% responsáveis.
O Dr. Hew Len não planejou nada, apenas deixou o vício do apego às memórias e outras informações de lado e fez a limpeza nele mesmo, e então, ouviu e mostrou o caminho para que aquelas pessoas se encontrassem nelas mesmas.
Aproveitar o Caminho e Praticar a Limpeza Sempre que Possível
A prática de Ho’oponopono não é algo que tem começo e fim, e sim uma técnica para aplicar no dia a dia, afinal, sempre terei novas oportunidades para corrigir o que estiver acontecendo comigo.
Para libertar as memórias, praticamos o desapego.
No Ho’oponopono, nós identificamos os pensamentos dolorosos e os neutralizamos ou os purificamos. Não é sobre neutralizar ou purificar a pessoa, o lugar ou algum objeto, e sim, neutralizar a energia que é associada com a pessoa, lugar ou objeto.
Ou seja, podemos dizer que o primeiro estágio de Ho’oponopono é a purificação da energia.
Mas a energia não é apenas neutralizada, também será liberada, criando o Vazio/Zero.
O segundo e último passo dessa jornada é permitir que a Divindade (ou o que você considera como seu Poder Superior) entre e preencha esse Vazio com luz.
E Quem Sou Eu?
E para responder à pergunta de “quem sou eu”, Dr Hew Len diz “Eu sou infinitamente zero. Sou uma cópia pura e perfeita da fonte divina, o que significa que sou perfeito no todo. O problema não sou eu, e sim os dados que estão em mim”.
Recebemos o presente da vida para resgatar-nos a nós mesmos.
Livro: “Limite Zero” do Autor Vitale Joe, orientado pelo Dr. Hew Len.
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