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Quantas vezes você já ouviu falar que o consumo regular de vitamina C é bom para fortalecer o sistema imunológico? Ou quantas listas, como esta nossa com 8 dicas do que comer para melhorar seu bem-estar, você já leu?
Todos nós sabemos da importância de cuidarmos da nossa saúde através da ingestão de nutrientes. Vitaminas, minerais, ácidos graxos, etc, são elementos importantes para uma imunidade forte e o perfeito funcionamento dos processos do nosso corpo.
A Medicina Ortomolecular parte justamente desta ideia, defendendo que o consumo de nutrientes na quantidade adequada àquela pessoa, ajuda a combater e prevenir doenças.
Vamos conhecer melhor os fundamentos e a prática de mais esta opção de saúde e bem-estar que a medicina alternativa nos proporciona.
Fundamentos da Medicina Ortomolecular.
O termo Medicina Ortomolecular surgiu no final da década de 1960. Seu significado é bem simples: orto, tem origem no grego e significa “correto”, ou “saudável”. Já o molecular, refere-se mesmo às moléculas.
O Dr. Linus Pauling, um dos principais químicos do século XX, detentor de dois prêmios Nobel. e um dos pais da química quântica e da biologia molecular, foi quem deu esse nome à prática, e definiu a Medicina Ortomolecular na revista Science da seguinte forma:
“Medicina Ortomolecular é a preservação da saúde e o tratamento de doenças, variando a concentração de substâncias que estão normalmente presentes no corpo e são necessárias para a saúde”.
O que ele quer dizer com essa definição é que, a Medicina Ortomolecular trabalha o controle de substâncias (micronutrientes) no organismo, pois, estes entram na composição química das células do corpo e intervêm nas suas reações químicas, desenvolvendo um papel primordial na manutenção da boa saúde.
Portanto, controlando a quantidade de nutrientes nas células, por vezes adicionando, por vezes diminuindo, seria possível cuidar e prevenir-se de diversas doenças.
Essa teoria nasceu no início do século XX, sendo trabalhada e pesquisada desde então. Mas foi o Dr. Linus Pauling quem a moldou como ela é aplicada até hoje.
No início acreditava-se que superdoses de vitaminas e nutrientes resolviam as condições de saúde. Com os estudos, chegaram na conclusão que a quantidade ideal de nutrientes depende de cada organismo e cada condição a ser tratada, criando assim combinações de micronutrientes adequadas para cada situação.
É uma prática que ainda está sob estudos, e não substitui nenhum tipo de tratamento alopático. É considerada uma terapia integrativa, ou mesmo uma dieta, que pode ajudar em uma porção de condições diferentes de saúde, desde o resfriado comum e problemas de pele, até arteriosclerose e doenças cardíacas.
Ela ajuda ainda a diminuir a quantidade de uso de remédios industrializados, auxilia no processo de emagrecimento com saúde, fortalece o sistema imunológico e harmoniza o metabolismo.
Além das questões de saúde física, a Medicina Ortomolecular também trabalha a saúde mental, e possui ação estética.
Confira o vídeo abaixo, extraído do programa Você Bonita da TV Gazeta, onde a professora Lucinéia Leite, especialista em fisiologia humana e saúde da mulher, fala sobre os tratamentos estéticos possíveis de se realizar com a terapia Ortomolecular.
Como funciona a terapia Ortomolecular
A primeira coisa a ser dita é que, por mais que a ideia de tomar vitaminas e nutrientes em grande quantidade pareça algo exclusivamente benéfico à saúde, ela também tem riscos e deve ser feita com cautela.
Excessos podem fazer mal, e a terapia Ortomolecular é algo que deve ser feito com acompanhamento do seu médico alopático, e o integrativo.
Consultar um terapeuta Ortomolecular, que trabalhe de forma integrada com a medicina tradicional, é fundamental para começar a se relacionar com essa medicina.
Com o profissional conduzindo a prática, é preciso então fazer uma avaliação médica e exames de sangue no paciente, para conferir os valores de cada vitamina e micronutriente no organismo, e qual é a condição que a Medicina Ortomolecular deve trabalhar naquele indivíduo.
Com essas informações em mãos, o tratamento pode significar uma nova dieta, adicionando e eliminando certos alimentos, ou mesmo o uso de suplementos vitamínicos.
Certas vitaminas, como a já citada vitamina C, podem ser tomadas por via oral ou intravenosa. A vantagem da administração intravenosa é que, no caso de grandes doses, a vitamina entra totalmente na corrente sanguínea, sem ser perdida pelas fezes ou urina.
Quem define a quantidade e a frequência da terapia é o terapeuta Ortomolecular, e ele pode ir ajustando essas medidas conforme os resultados e dados apareçam. A quantidade de nutrientes varia de pessoa para pessoa, bem como a capacidade de absorver e processar cada um deles é individual.
A Medicina Ortomolecular também serve para realizar detox do excesso de radicais livres, pois estes em abundância causam envelhecimento precoce e enfraquecem o sistema imunológico.
Além da suplementação e detox, a terapia Ortomolecular trabalha e fortalece a imunidade, previne e cuida de inflamações crônicas, ajuda no controle da obesidade, no equilíbrio da flora intestinal e da taxa hormonal, e melhora o controle do humor e do sono.
Onde experimentar a Medicina Ortomolecular
A Medicina Ortomolecular ainda não é regulamentada no Brasil, mas muitos profissionais da saúde já são adeptos da prática, e já existe uma Associação Brasileira de Medicina Ortomolecular, onde inclusive são oferecidos cursos para formação de profissionais da área.
Consulte seu médico alopata, ou seu terapeuta holístico / integrativo sobre a prática, e procure terapeutas da área em nosso portal, www.meuretiro.com.br, para realizar uma avaliação e um possível tratamento individualizado.
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