Sumário
Antes de explicar o que é a frequência Schumann, precisamos levantar uma reflexão: Você já parou pra pensar que o tempo está passando cada vez mais rápido?
Já sentiu como se o nosso tempo estivesse cada vez mais curto, e vivêssemos em uma eterna corrida contra o relógio?
Esta reflexão virou até tema de documentário, o “Quanto tempo o tempo tem?“, o qual já fizemos uma resenha aqui na revista. Mas você já parou para pensar qual o motivo disso?
É aí que entram as conversas sobre a frequência Schumann e uma teoria que vem ganhando força entre os que gostam da metafísica.
O Que é a Frequência Schumann?
Um físico alemão da Universidade de Munique, chamado Winfried Otto Schumann, no ano de 1952, concluiu em seus estudos que o planeta Terra é cercado por um campo eletromagnético o qual é formado entre o solo e a parte inferior da ionosfera, algo em torno de 100km acima de nossas cabeças.
Este campo eletromagnético possui uma ressonância, a qual foi batizada de ressonância Schumann, que mantém uma pulsação constante de 7,83 hertz por segundo e ganhou o apelido de ‘batida do coração da Terra’.
No site da NASA, a agência espacial americana, explica o fenômeno: “A todo momento, cerca de 2.000 tempestades acontecem sobre a Terra, produzindo cerca de 50 relâmpagos por segundo.
Cada explosão de relâmpago cria ondas eletromagnéticas que começam a circular ao redor da Terra, capturadas entre a superfície da Terra e uma fronteira a cerca de 60 milhas acima.
Algumas das ondas – se tiverem o comprimento de onda certo – se combinam, aumentando em força, para criar um batimento cardíaco atmosférico repetitivo conhecido como ressonância Schumann.
Essa ressonância fornece uma ferramenta útil para analisar o clima da Terra, seu ambiente elétrico e até mesmo ajudar a determinar quais tipos de átomos e moléculas existem na atmosfera da Terra.”
Agora o mais importante e interessante disso tudo: trinta anos antes dos experimentos de Schumann, o psiquiatra alemão Hans Berger criou o eletroencefalograma, aparelho que mede a atividade elétrica do cérebro, e com ele descobriu que a frequência elétrica do cérebro relaxado é entre 7,8 e 13,3 Hz.
Ou seja, operamos na mesma frequência que a ‘batida do coração da terra’, a qual mantém o equilíbrio da biosfera terrestre.
Empiricamente chegou-se então a conclusão que esta frequência é o que nos mantém alinhados e saudáveis com o planeta, e quando há alteração nesta ressonância, também há alteração em nós, em nossa saúde, comportamento e percepção.
Estudos, como este de 2006, e este de 2016, desenvolvem esta ideia sobre o impacto que essas frequências têm sobre os humanos.
Além disso, muitos acreditam que essas frequências estão diretamente relacionadas a consciência coletiva humana, ou seja, nós somos influenciados por ela, mas também podemos a influenciar.
Ressonância Schumann e o Tempo
Lembra a reflexão que ofertamos no começo do artigo? Pois bem, há uma teoria que relaciona a aceleração do tempo com o aumento dos Hertz da ressonância Schumann.
A partir da década de 1980, teriam havido mudanças nos valores da frequência da ‘batida do coração da Terra’, indo de 7,83Hz para 11 Hertz, e logo depois para 13 Hz por segundo no começo dos anos 1990.
Alguns sites pela internet entregam a informação que a oscilação de Hertz tem sido grande desde então, batendo números altíssimos em tempos recentes.
Você tem sentido esse tipo de aceleração do tempo desde quando? Coincide com essas datas?
Essa aceleração no ‘coração da terra’ viria acompanhada de uma porção de desequilíbrios naturais, sintomas físicos em algumas pessoas, e essa sensação de que o tempo está se movendo mais rápido do que costumava ser.
Acredita-se que com o aumento dos Hertz, o que antes percebíamos como um período de 24 horas, agora nos parece ter apenas 16 horas. O tempo lógico é o mesmo, com todas as horas, minutos e segundos que conhecemos, mas a percepção de sua passagem é menor.
Além dessa sensação de ‘tempo correndo’, sintomas físicos também são sentidos quando a frequência atinge picos, entre eles estão a pressão arterial alterada – sintoma que já foi tema deste estudo aqui, transtornos mentais e de humor, vertigem, fadiga extrema e zumbidos intermitentes em um, ou ambos os ouvidos.
Como falamos acima, muitos acreditam também que a ressonância de Schumann pode ser afetada pela consciência coletiva humana. Portanto, um aumento global da ansiedade, tensão ou estresse, como o que ocorreu durante as primeiras semanas da pandemia, pode afetar a frequência Schumann.
Essa grande variação de Hertz, bem como a influência na percepção da passagem do tempo, ainda não são dados cientificamente comprovados.
Inclusive existem sites que monitoram os valores de Hertz da ressonância Schumann com atualizações diárias dos valores, como este aqui – e por ali, quem acompanha afirma que a frequência oscilou pouco fora do valor padrão de 7,83Hz.
Mito da Frequencia 432Hz
E já que estamos falando tanto de picos de Hertz, vale abrir um parágrafo aqui para falar sobre o mito da frequência 432Hz.
Não raro encontramos pela internet vídeos de Sound Healing que prometem uma frequência especial de cura, os 432 Hertz.
Tanto essa frequência, quanto muitas outras que aparecem disponíveis no YouTube, não tem propriedades curativas diretas.
O Sound Healing possui diversos profissionais sérios que usam o som como fonte terapêutica, mas não há frequências específicas que possuem maior poder de cura e harmonia do que outras.
Mas Vale a Pena Ouvir A Ressonância Schumann?
Muitos estudiosos do tema defendem que ouvir a frequência 7,83Hz nos ajuda a nos alinharmos e nos harmonizarmos com a frequência da ‘batida do coração da Terra’, nos trazendo benefícios diretos, inclusive afastando essa sensação de ‘menos tempo’.
Essa harmonia nos re-sintoniza à Terra através das ondas cerebrais, fazendo com que nosso cérebro produza mais neuro-químicos desejáveis, o que também nos proporcionaria maior bem-estar.
Existem diversos vídeos na internet que transmitem essa frequência, inclusive alguns com a ressonância de Schumann binaurais para meditar, como esse abaixo:
Experimente utilizando um headphone e conte pra gente em nossas redes sociais quais foram suas impressões e sensações após algumas sessões.
A conexão com o nosso planeta é necessária, somos todos um único ser vivo, e para ambos o tempo é nosso bem mais precioso.
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