Sumário
Você sabia que enquanto você está navegando aqui na nossa revista Meu Retiro você está exercitando sua inteligência cognitiva?
Cada artigo que você lê, cada novo conteúdo que você aprende, dica, assunto que você se depara em nossas páginas, são como combustível para essa inteligência.
Não sabe exatamente sobre o que estamos falando? Tudo bem, esse artigo é justamente para te elucidar sobre isso.
E também para que você conheça a sua inteligência cognitiva, para então poder desenvolve-la cada vez mais.
Vamos nos aprofundar?
O Que é Inteligência Cognitiva
Primeiramente, vamos ver o que esse ‘cognitiva’ quer dizer.
Segundo o dicionário Michaelis, a palavra ‘cognição’ tem as seguintes definições:
“Ato ou efeito de conhecer; Processo de aquisição de um conhecimento; Conjunto de processos mentais conscientes que se baseiam em experiências sensoriais, pensamentos, representações e recordações”.
Ou seja, entendemos que inteligência cognitiva é aquela pela qual nós compreendemos e aprendemos sobre a vida e o mundo. Isso acontece quando utilizamos o hemisfério direito do cérebro.
É ela que organiza e processa as informações, dá sentido, formata, resolve problemas e ativa a criatividade. É a nossa inteligência intelectual, o que chamamos também de QI.
O permanente processo de aprendizagem pelo qual passamos acontece justamente através desta inteligência cognitiva, bem como é por ela que formamos pensamentos e valores, ampliando nossa capacidade de interagir e aproveitar o meio em que vivemos.
Diferenças Entre Inteligência Cognitiva e Emocional
Esta área da nossa inteligência, convive com outra área da qual sempre ouvimos falar bastante, a inteligência emocional.
Quando conseguimos trabalhar ambos hemisférios do cérebro, aumentamos nossa capacidade de desenvolvimento pessoal e social.
A inteligência emocional, como o nome indica, trata de identificar emoções, em nós mesmos e nos outros, e saber como os administrar e expressar.
As duas inteligências se complementam, não competem entre si, até mesmo porque são absolutamente distintas.
Se na inteligência cognitiva, reunimos informações, dados e vocabulário, na emocional agarramos os desejos e necessidades, nossos e dos outros.
Uma mede quando adquirimos novos conhecimentos e o organizamos; já a outra, mede quão bem se lida com as demandas e pressões externas.
E por fim, a inteligência cognitiva pode ser exercitada, mas muda pouco com o passar do tempo.
Já a emocional é uma habilidade que pode ser aprendida e adquirida a qualquer momento da vida – e quanto mais cedo, melhor.
Exemplos de Inteligência Cognitiva
Assim como temos dois tipos de inteligência, a própria inteligência cognitiva também é dividida em duas atividades: a de criação e a de reprodução.
Na de criação, é onde criamos condições perante coisas que ainda não experimentamos ou conhecemos.
Isso pode ser observado claramente nas crianças, que usam da criatividade para produzir e lidar com as novas experiências.
Outro exemplo é quando fazemos coisas absolutamente novas pra nós, como aprender um novo idioma, ou fazendo uma receita inédita. Nesse momento é nossa inteligência cognitiva que está no comando.
Já a de reprodução, é justamente o processo de identificar e reproduzir as condições que já conhecemos, perante experiências que já vivenciamos antes. Ou seja, a experiência prévia nos dá base para reproduzir situações e lidarmos com elas.
Dentro destas atividades, temos habilidades cognitivas aprendidas e desenvolvidas durante a vida, as quais são usadas para lidar com as informações recebidas por nós.
Entre elas temos o raciocínio lógico, a percepção e a observação, o foco, a memória, o planejamento e solução de problemas.
Essas habilidades são as ferramentas para que possamos processar o que recebemos, e assim criar novos conteúdos.
Como Aumentar a Inteligência Cognitiva?
Após compreender que temos essa inteligência, alguns se perguntam, “mas, a partir de qual idade pode desenvolver essa capacidade?”
Nós já nascemos com a inteligência cognitiva, e a desenvolvemos desde os primeiros dias de vida. O processo natural de aprendizagem de um bebê, dos primeiros movimentos, sons, até a fala e o andar, são exemplos disso.
Mas, algumas atividades podem ajudar a desenvolver ainda mais esse campo do cérebro, e isso pode ser feito desde a infância até idades mais avançadas.
Para os pequenos, por exemplo, há diversas brincadeiras com o papel de estimular a inteligência cognitiva, como jogos de raciocínio, brincadeiras de adivinhação e gincanas.
Atividades extracurriculares como cursos de idiomas, esportes, dança etc, também ajudam as crianças a desenvolverem mais suas habilidades.
Para os mais velhos, o mais importante é sair da zona de conforto e aprender coisas novas, buscar o conhecimento, explorar o que lhe é inédito.
Por isso comentamos no começo do artigo que, ler sobre todo esse universo da busca pelo autoconhecimento e bem-estar do qual falamos aqui na revista, é exercitar nossa inteligência cognitiva.
Estudar e aprender, sobre qualquer coisa, nunca é demais, e sempre irá te ajudar a enfrentar novos e diferentes desafios, inclusive na criação de novas ideias, resoluções e conteúdos.
Livre-se das crenças limitantes, e vá de cabeça neste novo mundo de possibilidades. Quem tem repertório, tem tudo.
Para ampliar o diálogo sobre o assunto, indicamos a masterclass sobre inteligência cognitiva da Dra. em Educação Física, Mentora de Biohacking, Dra. Emy Suelen Pereira. A aula vem recheada de dicas a te ensinar como estudar e absorver melhor os conteúdos.
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