Você sabia? | Herpes

Você conhece a Herpes emocional?

Publicado em: fevereiro 14, 2022 | Por: Meu Retiro

Sumário

Após um momento polêmico em uma festa, envolvendo dois participantes do reality show Big Brother Brasil, a herpes se tornou um dos assuntos mais comentados do país. 

Muitos sites falaram sobre a cena e os cuidados com a herpes labial, mas aqui na revista Meu Retiro queremos levar essa conversa para um outro lado, que tem tudo a ver com o conteúdo que trazemos por aqui sobre saúde mental: a herpes emocional.

Não conhecia esse tipo de herpes? Sem problema, vamos te explicar como isso acontece e sobre os outros tipos de sintoma que podem nos atingir.

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Créditos: LightFieldStudios | Fonte: Envato Elements

Quais São os Tipos de Herpes

Quando se fala em herpes, a primeira coisa que vem à cabeça são aquelas feridas na boca que passam de uma pessoa pra outra através do contato direto, como o beijo no programa de TV, por exemplo.

Mas existem diferentes tipos de herpes, sendo três delas as mais conhecidas. 

É seguro afirmar que a grande maioria das pessoas em algum ponto da vida tem contato com algum desses vírus, mas nem todos desenvolvem os sintomas.

Na verdade, somente algo em torno dos 30% das pessoas desenvolvem a doença em algum ponto da vida após o contato.

Vamos apresentar quais são esses vírus, seus sintomas e diferenças entre si:

Herpes Tipo 1

Esse é o tipo mais popular de herpes. É aquela que causa vermelhidão e pequenas bolhinhas, como se fossem pequenas feridas, no lábio e região interna da boca.

Normalmente nosso primeiro contato com esse vírus acontece durante a infância, através de secreções orais, vindas de uma tosse ou um espirro. 

Após esse contato, o vírus pode se alojar em nós por anos, no que chamamos de estado de latência – ou seja, adormecido – sem nunca ficar ativo, e sem causar sintoma algum.

Algumas pessoas jamais irão desenvolve-lo, já outras, em um momento de baixa imunidade, podem ativa-lo, e assim provocar os sintomas da herpes tipo 1.

Herpes Tipo 2

A Herpes Tipo 2 é aquela conhecida como ‘Herpes Genital’, e isso por motivos óbvios, pois ela se manifesta da mesma forma que a 1, mas na região genital: vulva, pênis e ânus, podendo se espalhar ainda pelas virilhas e pelas nádegas.

As lesões podem ser mais intensas do que as apresentadas na boca, e podem impedir a pessoa a ter relações sexuais, bem como atrapalha até mesmo para urinar. Elas ainda expõem a pessoa ao contágio de outras doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, o vírus da AIDS.

É um tipo de vírus altamente contagioso, e é passado via relação sexual, mesmo quando o paciente está absolutamente assintomático.

Uma vez que você pega esse tipo de herpes, ela pode ir e vir repetidas vezes, ativando e desativando o vírus de tempos em tempos, o que é conhecido como herpes genital recorrente.

Nesses casos, os sintomas duram em média uma semana e somem sem tratamento específico, mas existem remédios para o combate da doença, para impedir o aparecimento dos sintomas, e até mesmo para diminuir a possibilidade de transmissão nesses períodos assintomáticos.

Herpes Tipo 3

A Herpes Tipo 3 também é popularmente conhecida como catapora, ou varicela. Sim, isso mesmo, a catapora é um tipo de herpes que normalmente surge durante a infância, mas que também pode aparecer após anos em latência.

Quando acontece a reativação deste vírus, chamado oficialmente de varicela-zoster, ele surge com vermelhidão, dor e bolhas em regiões específicas. Neste formato tardio, a doença que ele produz é conhecida por “cobreiro”, ou herpes-zoster.

Nesse caso, mesmo com o uso de medicamentos para diminuição de sintomas, há a possibilidade de dor localizada por longos períodos, mesmo após as lesões terem secado e sumido da pele.

Para a catapora especificamente, existe vacinação gratuita via SUS – Sistema Único de Saúde.

Para a herpes-zoster tardia, também existe uma vacina, mas que não está disponível no sistema público, somente no particular.

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Créditos: Twenty20photos | Fonte: Envato Elements

Tá, Mas e a Herpes Emocional?

Chegamos ao ponto mais importante dessa conversa toda.

Na descrição dos tipos de herpes você conseguiu identificar que os três tipos de vírus vêm e vão durante toda vida, podendo ser reativados diversas vezes. E o que causa essa reativação?

É isso mesmo que você está pensando: o nosso emocional.

Frustração, depressão, ansiedade, e principalmente o estresse, são condições que, como já vimos em outros artigos aqui na revista, influenciam na nossa imunidade.

Já falamos aqui, por exemplo, sobre cuidados e dicas para enfrentar a depressão e a ansiedade na pandemia, alimentos veganos que reduzem a ansiedade, e até mesmo o por que respirar fundo nos acalma. Esses artigos, e tantos outros da nossa revista, tem uma ideia em comum: como nosso controle emocional é importante para nossa saúde física e mental, para o nosso bem-estar como um todo.

A herpes é somente um dos tantos males que podem nos atingir se não estivermos com nosso emocional equilibrado. E mais, o tipo de desalinho emocional, é que determina o tipo de herpes que se manifestará.

Quando passamos por picos de estresse, algo mais pontual, é a herpes tipo 1 que pode se manifestar; mas no caso de um estresse crônico – que dure meses ou anos – o tipo que pode se manifestar é a herpes-zoster, a tipo 3.

Inclusive, é a herpes-zoster que entra em ação quando o indivíduo encontra-se em situações de depressão, ou ansiedade e frustração de longa duração.

Como Evitar a Herpes Emocional?

Como você viu acima, aqui na revista Meu Retiro, sempre falamos bastante sobre meios que nos ajudam a reduzir nosso estresse cotidiano, nossa ansiedade e frustrações.

Bons hábitos como manter uma alimentação regrada, momentos de pausa e lazer, exercícios de atenção plena, uma boa noite de sono, e tudo aquilo que sabemos que faz bem para nossa tríade de corpo-mente-espírito, ajuda a nos manter mais centrados e calmos.

Com esse controle emocional em dia, os riscos de você desenvolver uma herpes emocional reduzem sensivelmente, restando apenas cuidados mais práticos, como evitar o contato direto com infectados e ações que reduzem nossa imunidade natural, como o consumo excessivo de álcool.

Para falar mais sobre as formas de se evitar os sintomas, e até mesmo os tratamentos possíveis de herpes genital ou labial, deixamos a seguir um vídeo do Dr. Marcelo Loguercio, do canal Paciente Cliente, onde o médico e outros profissionais falam sobre tratamentos, procedimentos ou dicas de saúde, bem-estar e estética.

Confira e se cuide!

 

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