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Se você sofre de enxaquecas, sabe como essas dores de cabeça podem ser debilitantes.
Aqui na revista Meu Retiro temos um olhar sobre esse tema, e até já falamos sobre, em um artigo sobre o uso de reiki para enxaqueca.
Agora, voltamos ao assunto, graças a um novo estudo publicado no final de setembro de 2024, intitulado “Um ensaio paralelo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo para testar o efeito da suplementação de Inulina nas características da enxaqueca, qualidade de vida e sintomas de saúde mental em mulheres com enxaqueca”.
Essa nova pesquisa trouxe uma perspectiva promissora: a fibra prebiótica, mais especificamente a Inulina, pode ajudar a reduzir a frequência, duração e gravidade dessas dores, além de melhorar a saúde mental.
Vamos conhecer mais sobre o estudo e suas aplicações práticas a seguir.
O estudo e os benefícios surpreendentes da Inulina
Neste novo estudo, durante 12 semanas, pesquisadores analisaram o impacto da Inulina – um tipo de fibra solúvel que é encontrada em alimentos, comumente usada para manter a flora intestinal saudável – em indivíduos que sofrem de enxaquecas crônicas. Os participantes receberam 10 gramas de Inulina ou um placebo em pó, divididos em duas doses diárias, tomadas junto com as refeições.
Os resultados foram notáveis:
- Redução de quase 30% nas enxaquecas mensais.
- Diminuição significativa nos níveis de depressão, ansiedade e estresse.
- Melhora geral na qualidade de vida dos participantes.
Esses resultados não apenas sugerem uma nova abordagem para o tratamento de enxaquecas, mas também revelam os efeitos positivos da Inulina na saúde mental, uma vez que muitos pacientes relataram uma sensação de bem-estar emocional.
Por que a Inulina funciona?
A Inulina é um tipo de fibra prebiótica que alimenta bactérias benéficas no intestino, promovendo um microbioma saudável. Essa melhora na saúde intestinal pode:
- Regular a inflamação, um dos fatores associados às enxaquecas.
- Influenciar a atividade dos neurotransmissores, como a serotonina, que afetam tanto as dores de cabeça quanto a saúde mental.
Em outras palavras, um intestino saudável pode impactar positivamente não apenas seu corpo, mas também sua mente.
Falando um pouco mais sobre a inulina, inclusive sobre sua ação emagrecedora e na saúde do intestino, temos aqui um video da Médica Nutróloga, Dra. Flávia Ohde, do canal da Biogênica:
Onde Encontrar a Inulina?
Você pode optar por suplementos de fibra de Inulina, como vimos no video acima, ou incorporar alimentos ricos nessa substância em sua dieta. Alguns exemplos incluem: trigo, alho, cebola, alcachofras de Jerusalém, aspargos, alho-poró e raiz de chicória.
Adicionar esses alimentos à sua alimentação diária pode ser uma maneira simples e natural de melhorar sua saúde intestinal e, potencialmente, reduzir as enxaquecas.
Qual impacto deste novo estudo?
Milhões de pessoas sofrem de enxaquecas e, para muitas delas, os tratamentos atuais não são eficazes ou vêm acompanhados de efeitos colaterais desagradáveis. A Inulina surge como uma intervenção de baixo custo e baixo risco, com o potencial de oferecer um alívio real e duradouro.
Embora mais pesquisas sejam necessárias para validar os resultados e entender melhor os mecanismos envolvidos, a inclusão de prebióticos como a Inulina em sua dieta pode ser um passo promissor para lidar com enxaquecas e melhorar a saúde mental.
Se você sofre de enxaquecas frequentes ou deseja explorar novas maneiras de cuidar da sua saúde, vale a pena conversar com um profissional sobre a introdução da Inulina em sua rotina. Afinal, cuidar do intestino pode ser a chave para aliviar dores e viver com mais qualidade.
Para outras formas de autocuidado e tratamento de enxaqueca, busque profissionais de diversas áreas da saúde holística no portal Meu Retiro. Existem diversos tipos de terapias holísticas e integrativas que podem ser grandes aliadas no alívio das enxaquecas.
A acupuntura ajuda a equilibrar a energia do corpo e reduzir a frequência das crises. Aromaterapia com óleos como lavanda e hortelã-pimenta alivia dores e tensões, enquanto yoga e meditação promovem relaxamento e reduzem o estresse, um dos principais gatilhos. Terapias manuais, como a craniossacral e a massoterapia, aliviam tensões profundas e musculares, frequentemente associadas às dores. Fitoterapia com plantas como gengibre e camomila atua como anti-inflamatório natural, e o reiki, como já falamos no começo deste artigo, ajuda a promover equilíbrio e relaxamento energético.
Para complementar, o biofeedback ensina a controlar respostas corporais ao estresse, enquanto a nutrição funcional identifica gatilhos alimentares e apoia o organismo com alimentos anti-inflamatórios. Essas abordagens, quando combinadas, oferecem um suporte valioso na gestão da enxaqueca.
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