Sumário
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) vêm ganhando cada vez mais reconhecimento por seu papel no bem-estar e na promoção da saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apoia e incentiva o uso dessas terapias como parte de uma abordagem integrativa para os cuidados de saúde. Mas afinal, quais são as PICS aprovadas pela OMS? A OMS recomenda o uso das PICS? Vamos compreender melhor essa relação entre as práticas integrativas e a maior instituição voltada para a promoção de ações de saúde em âmbito internacional.
O que são as PICS?
As PICS são abordagens terapêuticas que buscam complementar os tratamentos convencionais, promovendo equilíbrio físico, mental e emocional. Elas incluem técnicas baseadas em conhecimentos tradicionais e científicos, proporcionando uma visão mais holística da saúde. Ou seja, as PICS são as nossas famosas terapias integrativas, ou complementares.
A OMS reconhece que essas práticas desempenham um papel importante na saúde global, destacando seu uso em diversos países para prevenção e tratamento de doenças. Seu incentivo às PICS faz parte da Estratégia de Medicina Tradicional 2014-2023, que reforça a importância dessas práticas na saúde pública.
PICS aprovadas pela OMS
A seguir, apresentamos algumas das práticas integrativas e complementares que são reconhecidas pela OMS e amplamente utilizadas no mundo:
Fonte: Envato Elements | Crédito: RossHelen
1. Acupuntura
A acupuntura faz parte da medicina tradicional chinesa e utiliza agulhas finas inseridas em pontos específicos do corpo para aliviar dores, tratar doenças e restaurar o equilíbrio energético. É uma das terapias mais estudadas e recomendadas pela OMS.
2. Fitoterapia
O uso de plantas medicinais para fins terapêuticos é uma prática milenar reconhecida pela OMS. A fitoterapia é amplamente utilizada na medicina tradicional de diversos países, incluindo Brasil, China e Índia.
3. Homeopatia
Criada no século XVIII, a homeopatia baseia-se no princípio da cura pelo semelhante, utilizando substâncias altamente diluídas para estimular a capacidade de cura do organismo.
4. Medicina Tradicional Chinesa (MTC)
Além da acupuntura, a Medicina Tradicional Chinesa inclui práticas como qi gong, tai chi chuan e fitoterapia chinesa, sendo reconhecida pela OMS como um sistema terapêutico eficaz.
5. Ayurveda
A medicina ayurvédica, originária da Índia, é um dos sistemas médicos mais antigos do mundo. Ela combina alimentação, ervas medicinais, massagens e práticas de equilíbrio energético para promover a saúde.
6. Osteopatia e Quiropraxia
Ambas são técnicas manuais que trabalham a estrutura musculoesquelética para aliviar dores e melhorar o funcionamento do corpo. São amplamente utilizadas na Europa e Estados Unidos e reconhecidas pela OMS.
7. Meditação e Mindfulness
A meditação e o mindfulness são práticas milenares que promovem o equilíbrio mental, emocional e físico. Seu uso é recomendado pela OMS para a redução do estresse, tratamento da ansiedade e melhoria da qualidade de vida.
8. Yoga
O yoga é uma prática que combina posturas, respiração e meditação, trazendo benefícios para o corpo e a mente. A OMS reconhece sua eficácia na promoção da saúde e na redução de doenças crônicas.
9. Musicoterapia
O uso terapêutico da música é uma técnica reconhecida por seus efeitos positivos no alívio da dor, na promoção do bem-estar emocional e na melhora da qualidade de vida de pacientes com doenças crônicas.
10. Terapia Floral
Os florais de Bach e outras essências florais são utilizados para equilibrar emoções e promover bem-estar. Embora sua eficácia ainda seja debatida, a OMS reconhece seu uso dentro das práticas complementares.
Qual a vantagem de ser reconhecido pela OMS?
Estamos falando sobre as PICS aprovadas pela OMS, mas qual a vantagem disso? O que muda quando uma prática integrativa é reconhecida pela OMS?
Bem, o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde confere credibilidade e respaldo científico às Práticas Integrativas e Complementares. Mas, além disso, ela também oferece os seguintes benefícios:
- Maior aceitação e integração na saúde pública: Terapias aprovadas pela OMS são mais facilmente incorporadas a sistemas de saúde nacionais, como acontece no SUS no Brasil.
- Apoio a pesquisas e regulamentações: O reconhecimento impulsiona estudos científicos e a padronização da prática, garantindo segurança e eficácia.
- Confiança do público: A validação por um órgão internacional fortalece a credibilidade das PICS, incentivando mais pessoas a utilizá-las sem receios.
- Expansão do acesso: Muitas dessas terapias, ao serem reconhecidas, deixam de ser vistas apenas como “alternativas” e passam a ser parte de um modelo de saúde integrativo e acessível.
O respaldo da OMS reforça a importância dessas práticas para a promoção da saúde global, incentivando governos e instituições a investirem em abordagens mais amplas para o bem-estar da população.
Caso você não saiba exatamente o que é a OMS, trazemos uma matéria da TV UFMG, comandada pela Carolina Moulin, professora do Cedeplar – UFMG, falando mais sobre a importância da Organização Mundial da Saúde e sua relação com o Brasil.
As PICS no Brasil
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) incorpora diversas PICS na Atenção Primária, oferecendo essas terapias gratuitamente à população. Atualmente, mais de 29 práticas integrativas são reconhecidas pelo SUS, incluindo Reiki, aromaterapia, cromoterapia, constelação familiar e reflexoterapia. Confira aqui uma lista completa.
A inserção das PICS no SUS segue a orientação da OMS, que incentiva os países a incluírem essas práticas dentro das políticas de saúde pública.
Onde encontrar as PICS aprovadas pela OMS?
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